quinta-feira, 17 de março de 2011

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As pessoas. Como é produtivo passear pelas ruas e observá-las em seus afazeres.São o que dão vida ao colorido frio e insensível das paredes e das ruas.Nós as vemos numa luta incansável,procurando o que chamam de viver bem e que está nas mãos do inimigo invisível do tempo: quando crianças,recebem as tradições que seus pais receberam. Se adolescentes,não passam de rebeldes fúteis,gritando por uma liberdade que mais lhes destrói do que constrói. Todo jovem sonha em mudar o mundo,olhando a vida de cima do muro e só descem dali quando são chamados de adultos por outra geração que reclama seu lugar ali. O muro é o mesmo,a paisagem é que não.
  È certo que herdamos antigas tradições.Más cada geração mexeu na paisagem e nos costumes;mudamos a fala e o traje e não posso dizer que foi pra melhor. Fui injusto com o tempo. Não é ele o inimigo invisível com o qual as gerações lutam. Lutamos contra nós mesmos,contra as contradições da espécie que dão vida ao colorido das esquinas.
  O semáforo tem três cores,inúteis todas elas,se não houvesse quem as interpretassem. As estátuas perpetuam personagens de nosso cotidiano. Heróis que muitos admiram,poucos imitam e a grande maioria nem mesmo lhes conhece a história. Estamos ocupados demais pelas ruas da cidade...gerações que se misturam somente pra dar vida ao colorido do cenário,sem perceber que é nessa mistura que esta a força pra mudar todo o curso da história, más que acaba esquecida nas próprias contradições da espécie...
  As pessoas. Como é bom passear pelas ruas e observá-las. É uma oportunidade de agir como se eu não fosse uma delas,quando na verdade,vestido de camaleão,sou seu retrato mais fiél.
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