estamos adentrando numa nova era,onde ja devemos inventar algo que venha substituir o nome pós moderno.como poderia se chamar? Por qual nome atenderia algo novo mais que novo?
O que antes era ficção hoje é realidade,ou como resumiu bem uma certa propaganda de chip: " O
mundo na palma da sua mão." É quando andamos pelas ruas da cidade que percebemos que somos o que
sempre fomos.As máquinas,elas sim evoluiram. do telegrafo,passando pelo fone depois o fax e agora a net em instantes podemos ver essa realidade incontestável.Estamos acostumados a tal evolução e achamos que evoluímos também,por isso uma volta pela cidade nos lembra quem somos,vejamos: Se evoluimos tanto assim,por que os muros,pois espera-se de que seres civilizados saibam quais são os limites do ir e vir.Se chegamos até onde pensamos que chegamos,me explique porque tantos com tanto e tantos com pouco (outros com quase nada) e quem tem quer mais e não reparte com ninguem (a menos que se debite no imposto de renda).
Aonde está o encanto do progresso,se nos cantos e nas calçadas só vemos retrocesso do que nos imaginamos ser?
Sim as cidades nos mostram quem somos! Pessoas com seus passaportes de cidadãos cujas estampas estampam médicos,delegados,pedreiros,etc.,etc.,etc.,todos ocupados em ocupar seu lugar e exercer seu direito de cidadania.Ccidadãos de nós mesmos isso é o que somos,movidos pelo que nos divide e isola.Incapazes de sair de nos mesmos,adoramos o deus que nos venceu e apresentou a solução: O mundo virtual. Amizades virtuais,namoros virtuais,tudo vitual.O problema é quando saimos desse mundo de ilusão e pousamos nas ruas de nossa realidade: Meninas violentadas,enganos que não merecem troco pelo tamanho do prejuízo.Meninos aliciados,mentiras que roubam e assaltam o cofre da inocência.
O que dá sentido à urbe ainda nos chama,eu e você,a olhar pra quem somos e reconstruir valores que ainda existem,apenas foram esquecidos pela ilusão da evolução.Só as máquinas evoluíram,então, a essência do bom da gente ainda existe dentro de nós.Podemos sim e devemos deixar que ele venha à tona e de machadinha na mão possamos destruir os muros que nos aprisionam.
Talvez esse seja o nome do novo mais que novo "homo-sapiens-conscients" sem máscaras e capas cujo poder do braço está direcionado à promover o bem sem olhar a quem(muito menos o leão).Heróis cujos nomes jamais serão esquecidos,mesmo que seus atos jamais venham a ser copiados por ninguèm,pois é isso que é fazer o bem sem olhar à quem.
O que dá sentido à urbe ainda nos chama,eu e você.Podes ouvir asua vóz...?
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