estou aqui roubando de mim mesmo,
armado até os dentes contra o meu coração:
o mel de mim pra que sejas feliz
no risco de sua vida por um triz.
se levantam muros de ira e preconceito,
pra que eu me isole e deixe tudo tudo para lá,
mas eu me lembro do ser humano que é você
e me venço mais ainda...sois meu porque.
Vou atingir suas flores de concreto
com o verbo e com o gesto concreto,
quebrar a etiqueta que ter corrói
sendo eu mesmo:nem bandido nem herói.
passeio por entre prédios e viadutos
encabulado e triste com o que eu vejo:
o sistema matou o bom da gente,
nos fez esquecer que a gente sente.
estamos morrendo,matando em nós o amor
pois é só no amor
que vamos nos completar.
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